Pedras, obeliscos e colunas ancestrais
que de pé estais,
ao calor e a chuva resistis,
minha aflição assistis,
há séculos a dor de muitos testemunhais.
Anjos, demônios,
vejo-vos a olhar-me firme nas fachadas ou nas laterais.
Sois a riqueza, a glória, a beleza desses museus, dessas antigas catedrais.
Resplandeceis sob a luz da lua, quando o céu negro a tudo cobre.
Vossas linhas colossais brilham na madrugada, fazeis dela uma nobre aliada.
A noite melhor se vêem o sino, o relógio e a escada.
Com vossas formas monumentais, a cidade enfeitais, elegância à urbana paisagem dais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário