Ando pelas ruas e becos
lembrando-me do que vivi. Cada viela conta uma história do lugar onde cresci.
Não me acostumei a ver-te deserta, sem casas,
sem moradores...
Estranhei o mato seco que cresceu onde era minha casa, que pela relva está coberta, assim como o campo onde jogava bola, eu era o goleiro e os outros na linha jogadores.
É tão estranho caminhar por aqui e não ouvir o barulho de antes!
Todos foram embora e não vão voltar; o que era casa agora é entulho, a prefeitura quase tudo logrou demolir, tirou de seus lares a gente que neles vivia, o povo pelo mundo se espalhou, com a indenização nenhuma alma ficou.
Ah, que pena que tenha que ser assim!
Não vejo ninguém a brincar, passear ou cantar
nas ruas e becos onde cresci e dias felizes vivi.
Não há mais bairro, tudo teve fim. Agora o que tem é mato, pedaços, sumiram as ruas, becos e esquinas,
Nenhum comentário:
Postar um comentário