Olho-te. Admiro-te.
Não percebes o quanto me abalas,
quando perdido fito-te,
ou quando comigo por alguma razão não falas.
És tão bela!
Tão dócil e frágil...
Pareces uma santa de capela, sensível
porém ágil.
Sentes que os outros não gostam de ti.
Pode ser que seja verdade.
Mas eu contigo me encantei tão logo te vi,
oh eu sei, não posso ter-te, que crueldade!
Como tudo que é precioso, já tens dono.
Ainda que me doa querer-te, não seguirei o caminho escabroso
de pensar roubar-te,
mesmo que tu me leves o sono.
Tua amizade é o único bem que possuo,
não vou deixar-te.
Como um ator, atuo,
pois nada sabes (ou sabes?) do penar que a mim cabe...
Um lugar para ti sempre guardarei, linda pernambucana,
em meu peito te carregarei, ó minha
Nenhum comentário:
Postar um comentário