Acho que este mundo é pequeno demais
para mim, não sei se se sou grande demais para ele.
Mas suas verdades sempre têm um fim,
por isso não gosto de habitar nele.
Tudo se faz com um propósito, uma pretensa finalidade.
Até a generosidade pode ser um depósito,
esconderijo de oculta maldade.
Quando eu cresci
descobri o quanto era pequeno e frágil demais.
Nu eu me vi,
jogado ao relento,
frio sereno, longe de meus ideais!
Vi então o que de fato é,
as coisas como são.
Recuei, assustado, prostei-me ao chão.
Mas como viver sem fé,
subsistir sem uma ilusão?
Nem mesmo os bons lutariam se cressem que seu sacrifício fosse em vão...
Quero morar nessa terra
aonde os justos têm voz!
Viver no país das utopias,
que todas as virtudes encerra, ao sabor de fantasias,
a terra onde nascem os heróis!
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