domingo, 19 de maio de 2024

Infância


Oh dias, dias felizes da minha infância! 
Como é doce a lembrança quando alegre eu corria, quando, atrás 
de fadas e duendes eu ia!

Papai preocupado estava com problemas que eu não entendia.
A alegria, dona de amor e harmonia com seus bálsamos me regia! 

Acordava bem cedo, ligava a TV.
Brincava com os amigos 
e feliz dizia: que desenho bom de se ver!

Ia à missa, admirava o padre. Rezava tranquilo todo dia, oh que saudades da madre! 

Não batia tristeza neste tempo.
Tudo era festa, festa e muito alento!
Como foi bom, mas passou com um vento...

Oh, tempo que não volta mais!
Para longe de mim foste
e me deixaste pra trás!
E cá estou, prostado, pensando neste ciclo sagaz! 

Nasce o homem, é alegre de início. 
Sua infância é tão boa, 
porque da vida é o princípio, mas breve passa, voa, ficando só a lembrança, vago indício...

Ah! Cacei os tesouros que os piratas escondiam.
Procurei a flor da harmonia, tive toda força, bonança, 
ah, nos dias, dias felizes de minha infância! 

Dias que não voltam atrás, dias que alegre eu vivi, ri e sorri.
Os dias felizes da minha infância 
que não voltam jamais!

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