Oh dias, dias felizes da minha infância!
Como é doce a lembrança quando alegre eu corria, quando, atrás
de fadas e duendes eu ia!
Papai preocupado estava com problemas que eu não entendia.
A alegria, dona de amor e harmonia com seus bálsamos me regia!
Acordava bem cedo, ligava a TV.
Brincava com os amigos
e feliz dizia: que desenho bom de se ver!
Ia à missa, admirava o padre. Rezava tranquilo todo dia, oh que saudades da madre!
Não batia tristeza neste tempo.
Tudo era festa, festa e muito alento!
Como foi bom, mas passou com um vento...
Oh, tempo que não volta mais!
Para longe de mim foste
e me deixaste pra trás!
E cá estou, prostado, pensando neste ciclo sagaz!
Nasce o homem, é alegre de início.
Sua infância é tão boa,
porque da vida é o princípio, mas breve passa, voa, ficando só a lembrança, vago indício...
Ah! Cacei os tesouros que os piratas escondiam.
Procurei a flor da harmonia, tive toda força, bonança,
ah, nos dias, dias felizes de minha infância!
Dias que não voltam atrás, dias que alegre eu vivi, ri e sorri.
Os dias felizes da minha infância
que não voltam jamais!
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