Presos em uma bola azul,
suspensa no ar e sempre girando,
quase nunca sabemos o que é amar, a nossa própria raça estamos matando.
Poluindo rios, mares e oceanos,
não consertamos, só destruímos,
geralmente não obedecemos a Deus, viramos maçons, satanistas e ateus,
ao demônio muitas vezes ouvimos.
Somos muitos e também poucos.
Não aceitamos o diferente,
não gostamos do crente ou descrente,
nem tampouco do preto,
favelado, veado e louco.
Para quê trabalhar,
se é muito mais fácil assaltar?
Por que lutar,
se posso ter tudo de graça, roubar?
Quando Lúcifer do céu caiu
com um terço dos céus consigo levado,
e Eva do fruto comeu,
não houve maior desgraça,
genocídio maior na raça humana
não mais se deu.
Quando o filho de Adão
cheio de inveja matou seu próprio irmão,
um prenúncio então se viu,
daquilo que seria, mais tarde se veria,
da pobre sinfonia de sangue e morte, a humana sorte.
Ai de mim, que carrego esta idéia
tão certa como as nuvens do céu!
Não temos sido filhos de Deus,
mas do diabo,
somos irmãos de Caim
e não de Abel!
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