Neblina escura,
enevoada aurora,
que os ventos da vida levaram,
arrastaram à esmo,
desde muito até à presente hora.
Folha levada pelo vento,
nau naufragada,
pelos males presentes desolada
buscava alento.
Chama de fogo quase a se apagar,
luz de vela a se extinguir,
perfume a não mais exalar,
lábios cerrados a não mais sorrir.
Verme que devora o corpo morto,
navio perdido fora do porto,
bússola que não apontava para o norte...
Tudo encaminhava à uma horrível e pavorosa morte...
Mas eis que Deus me ampara e ajuda, minha desventurada sorte muda!
À um terrível pecador, lhe oferece de graça seu amor,
para um rebelde nato,
perverso sem razão,
eis aí o seu doce perdão!
Oh, como é bela essa esperança!
Tornar-me preciso, ante ti Senhor, como uma criança.
Sim, ilumina a todos que te vêem,
ó amado salvador Jesus,
reaviva o mundo com o teu sangue,
a tua luz, a tua cruz!
Contemplai o amor,
crede no bom pastor,
aceitai ó homens
em vosso coração
o messias Jesus!
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