Contemplo a vida como um sonho
ou um pesadelo de quem ainda não acordou.
Desesperado, as mãos nos cabelos ponho, sou uma folha que pra longe o vento levou.
As esperanças estão todas perdidas, os sonhos não mais existem.
Não sou um gato, tenho uma, não sete vidas,
trago no corpo e na mente
não uma somente, mas muitas feridas.
Já não sei o que quero, o que quero já não sei.
Sigo à procura do paraíso,
do meu verdadeiro sorriso
pondo minha fé no grande rei.
Nossos dias são curtos, passam rápido,
são vividos às vezes fácil,
outra hora com sustos,
somos poeira e nem sempre nos damos conta,
fazemos o que dá na telha,
pra onde o nariz aponta.
Salva-me Deus, ressuscita-me
com todos os sonhos meus!
Ajuda-me Senhor com teu grande amor,
pra que evite um crime, um homicídio,
pra que não suje as minhas mãos
com (oh, que horror!) o meu próprio sangue, não cometa suicídio!
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